Admirável, meu caro

O que penso quando o pano cai?
Teatro do mundo aí me vou
Na ponta dos pés levo a leveza e na cabeça, levo o pensamento
No coração, deixo um enigma, para a plateia
Muda, fica, sai, admira
Suspiros, risos, choros, gritos
Aplausos? 
Só praquela moça lá que veio ver de novo
A persistência, já sofri com ela, me fez vítima do novo que não queria aceitar
Mas agora, não adianta mais
A caixa se abriu, o pano sumiu e a moça sorriu
Vai mundo mundano, mudando o mundo que se muda o ato
Mas não muda o fato de que o meu ato mais corajoso e te ter no meu palco

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