Entre Teus Morros
Ao entrar correndo pela sala deixou o seu aroma pelo caminho até o seu quarto. Não era uma mulher como aquelas que sofriam de amor, exibia marcas de prazer com seus suspiros e se deitou em sua cama quente, suave e com cheiro do passado. Se deixou levar pelos delírios que caminhavam pelo seu cérebro e se imaginou um morro.
- Sinto que posso ser escalada e ao atingir o meu ápice estarei entregue.
Em sua mente vaga sentiu mãos trêmulas lhe tocando as rochas enrijecidas, as mãos suaves e sem proteção subiam lentamente com um hálito fresco e quente que lhe chegava as formações rochosas. A cada toque, uma admiração se fazia no horizonte, contemplava a natureza em volta e queria mais volúpia e lentidão em seu manusear. O alpinista escalava os cachos de seu mata negra em fúria, esperando ali acalmar e desmanchar o morro em teus braços.
- Assim não sou mais morro, me torno vulcão e meu fogo se expele.
A lava que saia dos seus poros indicava que uma onda jorrava em seu quarto, tomado pelo calor que se fazia logo fez-se sauna para dois amantes. O morro levantou e exigiu força e uma presença quente e corporal do seu alpinista, as mãos que antes eram lentas e suaves passaram a intensidade e a marcar o morro como se fosse um propriedade coletiva de ambos.
O prazer era de ambos que não reagiram por estranho deixando-se levar pelo instinto a cada suspiro se chegava perto da gruta funda. Ao avistar a gruta, entrou com dedos tocando e reconhecendo o local. Úmido, as rochas se faziam mais moles com a água que batia, ao fundo se ouvia uma cachoeira que jorrava a cada passo que se dava.
- Meu bem, faça da cachoeira sua fonte e não seu salto.
A cachoeira era doce e com sede e volúpia fui servido com sua água calma e de gosto prazeroso, A saliva em contato e a língua em fúria queriam secar toda aquela água que a cada gole saciava o alpinista. Toquei a rocha e de longe ouvi um grito e seu jorro foi intenso e se acabando em minha boca que secava sua cachoeira e molhado finalizei todo o doce que emanava.
- Me acabe com seu último golpe.
O suspiro anunciava o fim de uma parte, seus dedos úmidos e sua mente em delírio pela cerveja a fizeram um monte sedento para ser agarrado. Não era domada e nem dominante, se deitou e por fim se agarrou em seus cabelos, havia um amante e ele sorriu com seu galope pelo monte.
- Sinto que posso ser escalada e ao atingir o meu ápice estarei entregue.
Em sua mente vaga sentiu mãos trêmulas lhe tocando as rochas enrijecidas, as mãos suaves e sem proteção subiam lentamente com um hálito fresco e quente que lhe chegava as formações rochosas. A cada toque, uma admiração se fazia no horizonte, contemplava a natureza em volta e queria mais volúpia e lentidão em seu manusear. O alpinista escalava os cachos de seu mata negra em fúria, esperando ali acalmar e desmanchar o morro em teus braços.
- Assim não sou mais morro, me torno vulcão e meu fogo se expele.
A lava que saia dos seus poros indicava que uma onda jorrava em seu quarto, tomado pelo calor que se fazia logo fez-se sauna para dois amantes. O morro levantou e exigiu força e uma presença quente e corporal do seu alpinista, as mãos que antes eram lentas e suaves passaram a intensidade e a marcar o morro como se fosse um propriedade coletiva de ambos.
O prazer era de ambos que não reagiram por estranho deixando-se levar pelo instinto a cada suspiro se chegava perto da gruta funda. Ao avistar a gruta, entrou com dedos tocando e reconhecendo o local. Úmido, as rochas se faziam mais moles com a água que batia, ao fundo se ouvia uma cachoeira que jorrava a cada passo que se dava.
- Meu bem, faça da cachoeira sua fonte e não seu salto.
A cachoeira era doce e com sede e volúpia fui servido com sua água calma e de gosto prazeroso, A saliva em contato e a língua em fúria queriam secar toda aquela água que a cada gole saciava o alpinista. Toquei a rocha e de longe ouvi um grito e seu jorro foi intenso e se acabando em minha boca que secava sua cachoeira e molhado finalizei todo o doce que emanava.
- Me acabe com seu último golpe.
O suspiro anunciava o fim de uma parte, seus dedos úmidos e sua mente em delírio pela cerveja a fizeram um monte sedento para ser agarrado. Não era domada e nem dominante, se deitou e por fim se agarrou em seus cabelos, havia um amante e ele sorriu com seu galope pelo monte.
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