Pedra de Areia, Pedra de Selva
Na areia a gente se amonta a criar
debaixo da maresia tem gente caça
tem os pescados também
pra toda gente se apruma e bucho ficar cheio
Na colheita em rio ou no cerrado
buriti pequi jequitibá jatobá
não falta doce e nem espreita
pra sombra na rede após o quilo
Aí meu deus! quanta saudade que tô de lá
onde chuto é pedra e concreto
engraxo sapatos graxando a vida
quem me dera sair desta sina
Só mesmo um pulo praia ou no rio doce
ver os peixes em volta
em meio a um zigue-zague celebrando a minha vinda
Posso eu sentir a luz sem ser tampado pelo arranha-céu?
Sentir frio sem me munir olhares estranhos ou corridas na madrugada?
Me entorpecer pelos cantos por motivos torpes?
Programado instantâneo caramelizado industrializado
compro bebo pago sorrio volto e repito
meu coração congelado faz o mesmo passo
Como viver amores que não sapatos?
como calçar aquilo que aquece peito se não enche a esperança?
não ter saúde aqui, nesta selva, seria uma virtude?
Eu salto para o fundo deste asfalto
me entrego as migalhas da vida e sociedade daninha
me arraso em brasa e chão abrasivo
Lembrem do meu legado quando terminar este salto
quando verem que fui lá pro alto
mesmo violando morto acabado
Uma chuva de sapos virá para lavar toda esta gente
que esquece das coisas simples e belas
nesta selva de pedra
debaixo da maresia tem gente caça
tem os pescados também
pra toda gente se apruma e bucho ficar cheio
Na colheita em rio ou no cerrado
buriti pequi jequitibá jatobá
não falta doce e nem espreita
pra sombra na rede após o quilo
Aí meu deus! quanta saudade que tô de lá
onde chuto é pedra e concreto
engraxo sapatos graxando a vida
quem me dera sair desta sina
Só mesmo um pulo praia ou no rio doce
ver os peixes em volta
em meio a um zigue-zague celebrando a minha vinda
Posso eu sentir a luz sem ser tampado pelo arranha-céu?
Sentir frio sem me munir olhares estranhos ou corridas na madrugada?
Me entorpecer pelos cantos por motivos torpes?
Programado instantâneo caramelizado industrializado
compro bebo pago sorrio volto e repito
meu coração congelado faz o mesmo passo
Como viver amores que não sapatos?
como calçar aquilo que aquece peito se não enche a esperança?
não ter saúde aqui, nesta selva, seria uma virtude?
Eu salto para o fundo deste asfalto
me entrego as migalhas da vida e sociedade daninha
me arraso em brasa e chão abrasivo
Lembrem do meu legado quando terminar este salto
quando verem que fui lá pro alto
mesmo violando morto acabado
Uma chuva de sapos virá para lavar toda esta gente
que esquece das coisas simples e belas
nesta selva de pedra
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