Parábola Proletário

Pobre trabalhador
entra chico ou francisco
e o sangue e lágrimas ainda se fazem

Vem promessa, vem abraços
chega a miséria, chega o aperto

Rogai em romaria frente ao milagre
Luta apanha bate rasga

Ó trabalhador, até quando está sina?
Esperar de pau que bate em chico e em francisco, amor?

É preciso revolta!
Se rebelar do tormento!
Não se entregar a adversidade!

Ó trabalhador entregar a labuta para quem nem acorda cedo e nem madruga?
Até?
A pé?
Em pé? Fique em pé, marche e lute!
Já ergue pirâmides, torres, aquedutos
Já serviu de acumulação primitiva
força vendida para o capital
extraviado em parcelas com juros altos

Ó proletariado
se rebele, se revolte
teus gritos ouvidos irão solapar o surdos
teu clarão fará visto os cegos

Teu dia de gozo chegará, ó massa
e não serás conhecido pela potencialização de classe
e sim, sua realização

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