A dança goianiense
A minha moda
não carrega viola
tampouco cantiga
porém tem memória
Cidade de pedra
Vê se me dá trégua
Narrarei a toada
sua falsa história
A custo de vidas
balas perdidas
confrontos forjados
o pobre é o culpado?
Criado chucro e mimado
bebendo sangue e solo
corrigido em branco calcário!
Lágrimas escorridas por artérias
desigualdade salta à luz da miséria
Goiânia, você é uma grande merda!
As almas suspostamente esquecidas
não se tornaram uma imensa braquiária
Curral de gado, lembrança da desgraça
Vou te fazer cidade! Vou te fazer cidade!
Grande lama da gastança desenfreada!
Goiânia, eu te farei revolucionária!
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