Calor, demasiado calor
Você abre os jornais, se depara com matérias, notícias, anúncios etc, as expressões "a chapa tá esquentando"; " que calor da moléstia" "tá dando um suadoro" já fazem parte do cotidiano e utiliza-se até para demarcar os problemas que vem ocorrendo. Os efeitos causadas ao longo do século XX tem encontrado no Século XXI o seu respaldo, tanto em prosseguimento como em intensidade.
A acentuada transformação emprega pela mão humana à natureza tem gerado conflitos significativos em que um deseja controlar o incontrolável enquanto o outro demonstra sua revolta frente a mandos e desmandos. Em suma, a mão de alguns seres humanos tem pesado mais do que um conjunto de outros tantos de nossa espécie que aqui povoam ou povoaram este planeta. Em tantos e tantos séculos e milênios de nossa constituição, a espécie humana nunca enfrentou tantas adversidades provocadas por si mesma.
Se há, aqui, as condições necessárias para sobrevivência, elas tem sido paulatinamente destruídas pelo modo que nos relacionamos com a natureza. O perverso consumo que gera riqueza, produtos, mercadorias, circulação e distribuição de pessoas com horas e horas exaustivas de trabalho, tem provocado a corrosão do que consideramos habitat. O capitalismo, palavra tão global e tão íntima as pessoas, tem prosseguido a matança desenfreada de vidas ao longo de sua hegemonia.
Hegemônico e dominante, o capitalismo tem gerado uma destruição assistida do planeta a uma maneira que nunca fora relatada na história. No Século XXI, foram vividos pandemias, epidemias, tsunamis, terremotos intensos e um aumento considerável da temperatura. Vou utilizar o exemplo da cidade em que vivo, Goiânia. As chuvas que eram características em Setembro ou início de Outubro já em nada existem. O calor, com sequidão e ausência ternura, obriga uma preocupação com a saúde. Para isso, inúmeras reportagem atentam ao clima quente, a baixa umidade do ar e como isto afeta aos mais pobres.
Hegemônico e dominante, o capitalismo tem gerado uma destruição assistida do planeta a uma maneira que nunca fora relatada na história. No Século XXI, foram vividos pandemias, epidemias, tsunamis, terremotos intensos e um aumento considerável da temperatura. Vou utilizar o exemplo da cidade em que vivo, Goiânia. As chuvas que eram características em Setembro ou início de Outubro já em nada existem. O calor, com sequidão e ausência ternura, obriga uma preocupação com a saúde. Para isso, inúmeras reportagem atentam ao clima quente, a baixa umidade do ar e como isto afeta aos mais pobres.
As saídas que nos são ofertadas consistem no aumento do consumo de água, a compra de aparelhos que geram uma sensação menor de valor, aos produtos gelados para refrescar, as roupas suaves e uma alimentação leve e balanceada. Quase como um receituário, a prescrição esquece de um fator principal: o fim do modo de produção capitalista.
Não significa que o fim do modo de produção capitalista, agora, irá trazer toda uma rede de situações favoráveis, uma ausência de ideologias ou mesmo discursos. Seria ingênuo imaginar que as contradições deixariam de existir, portanto, as condições já devem ter sido trabalhadas antes e com total clareza. Para tanto como um exercício de pensamento, irei sugerir algumas críticas e a única possibilidade.
Umas das críticas a ser feita está na construção intensa de prédios em grandes cidades que impedem o fluxo corrente de ar além de privatizar as melhores áreas da cidade para incorporadoras e empresas. Junta-se a isso, um fluxo enorme de pessoas que saem de suas casas, utilizam as vias e poluem o meio ambiente de forma constantes, traduzindo indo para ser a futura força de trabalho ou para o trabalho.
Outra crítica se encontra no uso forma indevido pelo agronegócio para atender ao consumo desenfreado. Longe do problema em consumir carne, o agronegócio utiliza os recursos naturais com gastos exorbitantes e a conta é o fim de terras agricultáveis, poluição da água e uma alimentação rica em agrotóxicos.
Não indo muito além, fico para uma crítica a intensa atividade destrutiva que tem levado a extinção de animais e a circulação de patógenos em escala global. Se passamos pelo Covid-19, possivelmente iremos passar por outras pandemias que irão causar ainda mais mortes e levar a cabo um possível fim da experiência humana.
Porém, não cabe neste ensaio esta possibilidade. Seria mais fácil dizer que o fim do mundo está evidente ou que a espécie humana é o seu próprio mal, pois está em sua natureza a destruição de tudo. Aos mais cético, os sinais de evidência do fim da humanidade já tem ocorrências desde a Idade Média e até agora, nada foi realizado. Aos mais pessimistas, se acaso fôssemos tão maus, a existência de nossa espécie teria se encerrado em seus primeiros momentos, pois seríamos ausentes de união e uma construção harmoniosa com a natureza e estaríamos, assim, reproduzindo a Ilha de Páscoa em todos os lugares que tivessem a atividade humana.
Portanto sobre a nós, realistas e otimistas, a possibilidade. Ao enxergarmos criticamente, a construção no presente já nos prepara ao futuro. O uso consciente, a retirada para sustento e a preservação da natureza já são pautas bem discutidas. A criação de combustíveis não poluentes, ou mesmo elétricos, a redução da jornada de trabalho em algumas partes do mundo ou a rediscussão do planejamento das cidades tem tomado grandes passos. As ideias antes tão sem importância passam a ser ideias de extremo debate e conscientização e há, neste momento, um importante para inserção de pautas e discussões anticapitalistas.
Logo, o fim do modo de produção capitalista é a solução. Não há em jogo a troca ou um caminhar juntos na manutenção do mesmo. A burguesia não está no mesmo barco que o proletariado, nem no mesmo Titanic. Estão distantes e com interesses distintos. Sendo que um vê mais fácil o fim da humanidade enquanto o outro luta para sobreviver. O recuo da não significa o fim da exploração tanto dos trabalhadores, tanto dos recursos. Em um mundo que parecia ousado dizer que o capitalismo um dia irá acabar, esquece que as mãos e mentes que construíram seu castelo, podem ser as mesmas que irão marretar o seu fim.
Logo, o fim do modo de produção capitalista é a solução. Não há em jogo a troca ou um caminhar juntos na manutenção do mesmo. A burguesia não está no mesmo barco que o proletariado, nem no mesmo Titanic. Estão distantes e com interesses distintos. Sendo que um vê mais fácil o fim da humanidade enquanto o outro luta para sobreviver. O recuo da não significa o fim da exploração tanto dos trabalhadores, tanto dos recursos. Em um mundo que parecia ousado dizer que o capitalismo um dia irá acabar, esquece que as mãos e mentes que construíram seu castelo, podem ser as mesmas que irão marretar o seu fim.
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