Um galho pousou sobre um pombo: Pensando na inexistência

Às vezes não tenho
mas gostaria de ter
minha calma
Por um minuto

Culpo frustro chuto
o cachorro morto
da esquina
sou eu

O homem do saco
Levaria minhas dores
me entrega as dele e
a de um mundo

Me sinto um sanguessuga
Um pária um mal amado
um abacate verde
apanhado no cascalho

Queria explodir tudo
meus átomos movem
para um direção
Uma nova explosão

Um Big bang inexplicável
Me contenho sorrio
Aceno e
Pronto

Uma vulcão foi inativado
inundou esôfago
morreu afogado
em sua lava

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