O Sonho

Ao olhar o quadro na parede
em pregos, preso em seu tempo
Sugado sou pela sua incompletude

Em transe com a imagem
Se ergue uma paisagem
O tempo não retira sua plenitude

A máscara realiza seus truques
Sustentada pelos seus pilares
Desejo a sua queda

Corre em mim e a escalo
retiro seu sustentáculo
A máscara sai do espetáculo

Bengalas dobram caem
posso tocar as tuas vestes
Meus dedos em ti saem

A mão não avança
me surge um susto
Exposto cubro o rosto

Seria eu?











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